“À FLOR DA PELE”: O ADOLESCENTE E SUAS POSSIBILIDADES DE DEFESA DIANTE DO OUTRO
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2016.25243Resumo
ResumoDOI: 10.12957/polemica.2016.25243----------
Este artigo reflete, embasado no discurso psicanalítico, sobre o corpo como lugar de constituição do psiquismo. Compreende-se o corpo como objeto pulsional que faz o sujeito buscar sentido com suporte nos ideais estéticos representados pelas marcas e outras práticas de excesso infligidas a ele. Destaca-se a pele na sua função imaginária de constituição de limite entre o interno e o externo, como primeiro lugar de troca com o outro, de contenção do sujeito. Reflete-se acerca das causas que levam os adolescentes a se apropriarem do lugar da pele como possibilidade de constituir uma posição subjetiva, com apoio no estudo de caso de uma adolescente de 15 anos que se mutilou por ferimentos profundos no corpo. Palavras-chave: Eu-pele. Sofrimento Psíquico. Adolescência. Marcas Corporais.
----------
Abstract: This article intends to reflect, based on psychoanalytic discourse, on the body as a place of constitution of the psyche. We understand the body as drive object that makes the subject look for direction from the aesthetic ideals represented by the brands and other excess practices inflicted on him. We highlight the skin on its imaginary function limit constitution between the internal and the external, as first exchange with the other, containment of the subject. We reflect on the causes that lead adolescents to appropriate the place of the skin as the possibility of building a subject position, with support in the 15-year old study who mutilates herself by deep wounds in the body. Keywords: I-skin. Psychic Suffering. Adolescence. Body Marks.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Cabem ao autor/autora os direitos autorais dos artigos publicados na Polêm!ca, resguardando-se à revista o direito de primeira publicação. Cientes, revista e autores/as, que todos os artigos são de uso gratuito, para fins educacionais e não-comerciais, permitindo que outros remixem, adaptem e construam sobre o trabalho, desde que citada a fonte, quando da sua utilização integral ou parcial, de acordo com a licença Creative Commons CC BY-NC.
O(s) autor(es) tem/têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Respeitando a licença autoral adotada pela Polêm!ca, estimulamos nossos leitores a promover, refletir e escrever, a partir das nossas publicações, incluindo nas citações o link para o artigo disponível no site da Revista Polêm!ca, sempre que um artigo for citado ou replicado, e observando a grafia correta do nome da revista Polêm!ca.
Todo o conteúdo de terceiros (imagens, trechos, citações, etc.) deverá possuir referências a sua fonte original adicionadas como notas de rodapé ou referências bibliográficas com sua devida identificação.
Artigos submetidos que contiverem citações, tabelas ou imagens extraídas de outras publicações não serão aceitos, caso possuam mais conteúdo de terceiros do que conteúdo original.
Revista Polêm!ca está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.