AS BIOTECNOLOGIAS E A MORTE: REFLEXÕES SOBRE O ENFRENTAMENTO DA MORTE ATRAVÉS DA TRANSCENDÊNCIA ARTIFICIAL
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2016.25201Resumo
Resumo
DOI: 10.12957/polemica.2016.25201
---------
A hipermodernidade trouxe mudanças nos modos de pensar, agir, viver e morrer. As biotecnologias têm nos mostrado possíveis cenários que muitas vezes parecem apontar para algo da ordem do fantástico, e no que concerne a este artigo, elas acenam para a possibilidade de superar condições tipicamente humanas. Na hipermodernidade, a morte se tornou um “problema” a ser “resolvido” e com essa interpretação, intervenções pautadas na ciência se tornaram necessárias, como os medicamentos, as inovações tecnológicas e mudanças nos modos de enfrentamento da morte, acarretando na hipervalorização da vida e no afastamento da morte. Este artigo trata-se de uma reflexão a partir de uma matéria publicada recentemente sobre o uso de droga alucinógena para o enfrentamento da condição de doença terminal a fim de levar o usuário a não ter medo da morte por meio da “experiência mística” gerada como efeito da substância.
Palavras-chave: Morte. Enfrentamento. Medicalização. Experiência mística.
----------
Abstract: The hipermodernity brought changes in the ways of thinking, acting, living and dying. The biotechnologies have shown us possible scenarios which often in many cases seem to be unreal and, as regards this article, they suggest the possibility of overcoming the human natural conditions. In hypermodernity, death became a “problem” to be “solved”, and this idea demands science interventions: medicines, technological innovations, changes in methods of facing mortality, overvaluation of life and a distance from death. This article is a reflection based on a recently published article about the use of hallucinogenic drugs for facing the terminal disease condition in order to bring the user to have no fear of death through "mystical experience" generated as an effect of the substance.
Keywords: Death. Coping. Medicalization. Mystical experience.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Cabem ao autor/autora os direitos autorais dos artigos publicados na Polêm!ca, resguardando-se à revista o direito de primeira publicação. Cientes, revista e autores/as, que todos os artigos são de uso gratuito, para fins educacionais e não-comerciais, permitindo que outros remixem, adaptem e construam sobre o trabalho, desde que citada a fonte, quando da sua utilização integral ou parcial, de acordo com a licença Creative Commons CC BY-NC.
O(s) autor(es) tem/têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Respeitando a licença autoral adotada pela Polêm!ca, estimulamos nossos leitores a promover, refletir e escrever, a partir das nossas publicações, incluindo nas citações o link para o artigo disponível no site da Revista Polêm!ca, sempre que um artigo for citado ou replicado, e observando a grafia correta do nome da revista Polêm!ca.
Todo o conteúdo de terceiros (imagens, trechos, citações, etc.) deverá possuir referências a sua fonte original adicionadas como notas de rodapé ou referências bibliográficas com sua devida identificação.
Artigos submetidos que contiverem citações, tabelas ou imagens extraídas de outras publicações não serão aceitos, caso possuam mais conteúdo de terceiros do que conteúdo original.
Revista Polêm!ca está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.