MASOQUISMO: HISTÓRIA, TEORIA E SUBJETIVAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2016.21337Resumo
DOI: 10.12957/polemica.2016.21337
---------------------
Pretendemos neste artigo realizar um estudo crítico sobre como a figura do masoquismo foi trabalhada na teoria freudiana. Começamos pela explicitação de seus antecedentes, quer dizer, a literatura de Sacher-Masoch e a fabricação da categoria de masoquismo no campo da medicina legal por Krafft-Ebing. Depois, investigamos o conceito de masoquismo na obra de Freud, mostrando como tal conceito protagonizou certas reflexões teóricas importantes sobre a pulsão e, posteriormente, sobre o eu. Para finalizar, indicamos de que forma a psicanálise entende que o masoquismo, longe de ser uma patologia ou uma aberração sexual, é uma forma de o sujeito evadir-se do estado de desamparo.
Palavras-chave: Masoquismo. Desamparo. Psicanálise.
________________
Abstract: In this article, we intend to perform a critical study on how the figure of masochism was composed on Freudian theory. We start it by explaining its predecessors, that is, the literature of Sacher-Masoch and the fabrication of the masochism category in the field of legal medicine by Krafft-Ebing. Later, we investigate the concept of masochism in Freud’s works, showing that such concept was prominent in certain important theoretical reflections on the instinct and, subsequently, on the ego. Finally, we indicate that the way psychoanalysis understands masochism, far from being a pathology or sexual aberration, it’s a manner by which the subject can evade a state of helplessness.
Keywords: Masochism. Helplessness. Psychoanalysis.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Cabem ao autor/autora os direitos autorais dos artigos publicados na Polêm!ca, resguardando-se à revista o direito de primeira publicação. Cientes, revista e autores/as, que todos os artigos são de uso gratuito, para fins educacionais e não-comerciais, permitindo que outros remixem, adaptem e construam sobre o trabalho, desde que citada a fonte, quando da sua utilização integral ou parcial, de acordo com a licença Creative Commons CC BY-NC.
O(s) autor(es) tem/têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Respeitando a licença autoral adotada pela Polêm!ca, estimulamos nossos leitores a promover, refletir e escrever, a partir das nossas publicações, incluindo nas citações o link para o artigo disponível no site da Revista Polêm!ca, sempre que um artigo for citado ou replicado, e observando a grafia correta do nome da revista Polêm!ca.
Todo o conteúdo de terceiros (imagens, trechos, citações, etc.) deverá possuir referências a sua fonte original adicionadas como notas de rodapé ou referências bibliográficas com sua devida identificação.
Artigos submetidos que contiverem citações, tabelas ou imagens extraídas de outras publicações não serão aceitos, caso possuam mais conteúdo de terceiros do que conteúdo original.
Revista Polêm!ca está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.