Amor, poder e resistência em Senhora, de José de Alencar
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2025.86785Palavras-chave:
Literatura Brasileira, Alencar, Papéis de gênero, Poder, ResistênciaResumo
O romance Senhora, de José de Alencar (1875), é uma obra enigmática e contraditória, principalmente por causa da sua inversão surpreendente dos papéis de gênero tradicionais. Este artigo baseia-se nas obras dos teóricos modernos do poder e nas escritas feministas para sustentar que, subjacente aos detalhes superficiais do enredo e dos personagens, existe uma profunda reflexão sobre o significado do poder, o funcionamento das relações de poder e a importância da resistência. Isto ajuda a explicar algumas das anomalias no romance.
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