Recepção, crítica e homossexualidade em Bom-crioulo, de Adolfo Caminha

Giovane Alves de Souza

doi:10.12957/palimpsesto.2025.80673

Autores

Giovane Alves de Souza Universidade Estadual da Paraíba https://orcid.org/0000-0002-2237-7269

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2025.80673

Palavras-chave:

Recepção, Crítica literária, Homossexualidade

Resumo

Neste trabalho, pretendemos analisar a homossexualidade em Bom-Crioulo, de Adolfo Caminha, a partir da estética realista-naturalista, em voga na época, e das noções acerca da sexualidade vigentes no fim do século XIX. Para tal, nos respaldamos nas contribuições de Howes (2005), Priore (2011), Green (2019), dentre outros(as). A análise visa compreender como, a partir da representação de um homem negro, marinheiro, ex-escravizado, alcóolatra e homossexual, Caminha, apesar de dialogar com os discursos de sua época, acabou criando uma narrativa que possibilitou se falar acerca da homossexualidade de uma maneira inédita na literatura brasileira da época.

Biografia do Autor

Giovane Alves de Souza, Universidade Estadual da Paraíba

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade (PPGLI) da Universidade Estadual da Paraíba - Conceito CAPES 4. Mestre (2021) pelo mesmo programa. Especialista (2022) em Ensino de Línguas e Literaturas na Educação Básica (UEPB/Campus III). Graduado (2018) em Letras - Habilitação em Língua Inglesa pela mesma instituição. Atuo no Departamento de Linguagens e Ciências Humanas (DLCH) no campus de Caraúbas da UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) como Professor Assistente (DE).

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