Feminilidade livre em “Memórias de uma Beatnik”
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2025.79871Palavras-chave:
Diane Di Prima, Memórias de uma Beatnik, Feminilidade livreResumo
O trabalho das escritoras Beat ainda é pouco conhecido no Brasil. Parte desse desconhecimento se deve à falta de tradução dos livros das autoras Beat. De fato, só dois livros de Diane Di Prima, escritora Beat, estão disponíveis em português. Trata-se de Memórias de uma Beatnik (2013) e Poemas mais ou menos de amor e outros poemas (2022). Tendo isso em vista, buscamos analisar esse livro como forma de perceber o que primeiro interessou o Brasil editorialmente, no que diz respeito à produção feminina do movimento Beat. Neste trabalho de análise, buscamos verificar como se dá a construção da sexualidade e feminilidade livre no livro. Trazemos como base de análise os trabalhos de Nancy Grace e Ronna Johnson, sobre as escritoras Beat, de Antonio Candido, sobre literatura e sociedade, de Albert Kinsey (apud Sena), sobre sexualidade, de Michele Perrot, sobre direitos das mulheres, e de Rita Felski sobre literatura e feminismo.
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