Do conto ao curta: uma análise intermidial de “Natal na Barca”, de Lygia Fagundes Telles, para “A Barca” (2019), de Nilton Resende
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.74843Palavras-chave:
Literatura brasileira, Curta-metragem, Lygia Fagundes Telles, Intermidialidade.Resumo
A partir da perspectiva dos Estudos de Intermidialidade (ELLESTRÖM, 2021), o presente artigo tem por objetivo cotejar as aproximações e distanciamentos entre o conto Natal na Barca (2018), de autoria de Lygia Fagundes Telles, e o curta-metragem A Barca (2019), de roteiro e direção de Nilton Resende. Para isso, apresentamos em um primeiro momento os principais simbolismos que envolvem o conto para, posteriormente, expormos os elementos cinematográficos necessários para a comparação com o curta-metragem. Após a análise, podemos averiguar que, enquanto no conto o narrador é a protagonista, no curta o narrador passa a ser a câmera. Com isso, há uma permanência não-racionalizada dos acontecimentos da história na construção de uma realidade construída e representada por meio da sincronia entre as imagens em movimento e dos sons em um contexto ribeirinho.
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