O labirinto da memória: a investigação do tempo perdido em L’emploi du temps, de Michel Butor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2024.74411

Palavras-chave:

Michel Butor, tempo e narrativa, memória.

Resumo

Este artigo propõe estudar a importância do tempo na obra de Michel Butor, mais especificamente L’emploi du temps (1957). Objetiva-se analisar, por um lado, como o tempo se constrói no romance, e, por outro lado, qual o seu papel no enredo. Na obra, o tempo é inerente à realidade, não só o do relógio ou da clepsidra, mas o interior; no romance, temos acesso às memórias do autor ficcional por meio da simultaneidade dos tempos. Em um primeiro momento, analisaremos como o tempo se constrói como um labirinto, para, em seguida, estudarmos como o protagonista tenta fugir dele. Nós percorreremos o romance à luz da teoria literária, tomando como principal interlocutor Paul Ricœur (1995; 1997), e dos textos teóricos de Butor, como Conversation sur les temps (2012) e Répertoire (1964; 1960).

Biografia do Autor

Lorenzo Barreiro Lopes de Almeida, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)

Possui graduação em Letras (francês-português) pela Unesp. Em 2018 e 2019, realizou pesquisa na área de Literatura Francesa Contemporânea, sobre o Nouveau Roman. Em 2020, iniciou o seu mestrado, ao qual ainda dá continuidade, na Pós-Graduação em Letras da Unesp/Ibilce. A sua pesquisa se intitula "A memória do tédio e os fragmentos da guerra: impressões temporais em La modification, de Michel Butor, e La route de Flandres, de Claude Simon", feita sob a orientação do Prof. Dr. Pablo Simpson.

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Publicado

2024-01-30

Como Citar

de Almeida, L. B. L. (2024). O labirinto da memória: a investigação do tempo perdido em L’emploi du temps, de Michel Butor. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 23(44), 539–557. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2024.74411

Edição

Seção

Estudos de Literatura (Tema livre)