A caligrafia da própria história: a potência da palavra em A terra dos mil povos
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.63083Keywords:
Culturas Indígenas, Ancestralidade, Nomadismo, Decolonialidade.Abstract
No último século, muitos escritores indígenas têm encontrado na educação e na literatura um espaço de resistência e luta. É o caso de Kaka Werá Jecupé, autor da obra A Terra dos Mil Povos: História indígena do Brasil contada por um índio, que será objeto de análise no presente trabalho, destacando a importância da tomada da palavra pelos povos originários, a reconstrução de sua história a partir da memória ancestral, em diálogo com o conhecimento a respeito dos indígenas produzido por historiadores e antropólogos brancos. Mobilizaremos, para isso, conceitos fundamentais neste trabalho, como tempo, memória, deslocamento e fronteiras. Dialogamos com estudiosos da obra de Kaká Werá, mas sobretudo com pensadores e autores indígenas, como Daniel Munduruku, Ailton Krenak, Eliane Potiguara e Davi Kopenawa.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Palimpsesto journal publishes original articles and reviews in the field of Literature, Language and Linguistics. We also publish mixed and/or thematic issues, with articles and reviews in Portuguese, English, Spanish, and French.
Authors retain copyright and grant the journal the right of its first publication, with the work simultaneously licensed under Creative Commons Attributions License, which allows sharing of the work with an acknowledgement of authorship and initial publication in this journal.
Palimpsesto uses a Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional license.