A custo começa contra a mordaça: o corpo aflito em À mão livre

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.60093

Palavras-chave:

poesia brasileira, Armando Freitas Filho, violência.

Resumo

Este artigo pretende analisar o movimento da figuração subjetiva do corpo à violência histórica na obra À mão livre, de Armando Freitas Filho. Sem distanciar-se da relação entre poesia e política na produção do período, o objetivo é verificar como é realizada a entrada de dados de agressão e coerção na obra, isto é, como a violência torna-se arranjo, fundamento e forma (a partir, por exemplo, do isomorfismo) nos poemas, principalmente, em “Corpo de delito” e “A flor da pele”. Para compor essa análise, é proveitoso o diálogo com outras obras do autor e outras produções do período, a fim de apreender os paradigmas literários que estavam em questão na conjuntura da publicação.

Biografia do Autor

Paola Resende, UFMG

Mestranda na área de Literatura Brasileira pelo programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2022-05-04

Como Citar

Resende, P. (2022). A custo começa contra a mordaça: o corpo aflito em À mão livre. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 21(38), 255–274. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.60093

Edição

Seção

Estudos de Literatura (Tema livre)