ONDE ANDARÁ DULCE VEIGA? A PRESENÇA DO CINEMA NO ROMANCE DE CAIO FERNANDO ABREU

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.57928

Palavras-chave:

Cinema. Caio Fernando Abreu. Intermidialidade. Romance.

Resumo

O presente artigo propõe uma análise do romance Onde andará Dulce Veiga, de Caio Fernando Abreu, identificando as funções e os efeitos de um diálogo com a linguagem do cinema e com elementos da cultura de massa. Pretende-se, a partir da leitura da obra, compreender como a escrita literária reelabora as estratégias cinematográficas e dialoga com elas. Entende-se que o diálogo com o cinema, nesse romance, difere do que almejou a vanguarda modernista, já que se passa, simultaneamente, a problematizar a ideia do cinema na forma do texto e as dificuldades de representação em um universo inundado pelo audiovisual, bem como a incorporar experimentalismos estéticos como possibilidade de diálogo com o mercado.

Biografia do Autor

Marília Corrêa Parecis de Oliveira, Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de São José do Rio Preto

Doutoranda em Letras pelo Departamento de Estudos Linguísticos e Literários da UNESP, campus de São José do Rio Preto.

Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

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Publicado

2021-09-16

Como Citar

Oliveira, M. C. P. de. (2021). ONDE ANDARÁ DULCE VEIGA? A PRESENÇA DO CINEMA NO ROMANCE DE CAIO FERNANDO ABREU. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 20(36), 98–116. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.57928