O romance moderno e os deslocamentos da voz narradora: oralidade e interseções culturais
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2019.43104Palavras-chave:
Narrador, romance moderno, oralidade, discurso, espaço de experimentaçãoResumo
O gênero romance, desde seu surgimento e consolidação em meados do século XVIII, ocupa um espaço de experimentação que o permite questionar regras de produção consideradas tradicionais, assumindo um papel de destaque na construção de uma literatura que reflete os movimentos discursivos dos tempos. Os deslocamentos culturais, as interseções com elementos diversos da cultura escrita e a mobilidade das relações sociais na modernidade são refletidos na linguagem romanesca e refratados como discurso de um gênero considerado rebelde quanto aos seus próprios limites. Como elemento moderador das vozes presentes no discurso romanesco, percebemos o narrador e sua habilidade em estabelecer um diálogo com o espaço ficcional e os elementos que compõem a teia da narrativa. Atravessados pelos estudos pós-coloniais, da filosofia da linguagem, da estética e da sociologia, propomos aqui uma discussão acerca do narrador como elemento discursivo na construção do romance na modernidade.
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