POR UMA POÉTICA NA INFÂNCIA: OS VERSOS N'A CALIGRAFIA DE DONA SOFIA

Autores

  • Amanda Moura Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2019.39942

Palavras-chave:

Poesia, Infância, A caligrafia de Dona Sofia

Resumo

Em 1974, em crônica publicada no Jornal do Brasil, Carlos Drummond de Andrade questiona se a poesia não seria um estado de infância. Tal reflexão anima o presente estudo, o qual almeja revisitar esse topos recorrente na literatura e investigar como manter estreitos os laços entre a linguagem poética e as crianças, considerando o potencial sensível dos pequenos. Como objeto de estudo, tomamos A caligrafia de Dona Sofia (2007), escrito e ilustrado por André Neves, a fim de examinar os artifícios visuais e verbais utilizados na confecção do livro. Para cumprirmos nossa proposta, dialogamos com autores como Regina Zilberman (2005), que excursiona pela história da poesia na literatura infantil brasileira; Nelly Novaes Coelho (2000), que examina procedimentos formais relativos à poesia voltada aos pequenos; e Rafael Sánchez-Mateos Paniagua (2018), que salienta o potencial revolucionário das ações infantis, irmanando-as ao próprio fazer poético.

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Biografia do Autor

Amanda Moura, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutoranda em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

http://lattes.cnpq.br/0148386503509004

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Publicado

2019-07-15

Como Citar

MOURA, Amanda. POR UMA POÉTICA NA INFÂNCIA: OS VERSOS N’A CALIGRAFIA DE DONA SOFIA. Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, Rio de Janeiro, v. 18, n. 29, p. 263–283, 2019. DOI: 10.12957/palimpsesto.2019.39942. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/39942. Acesso em: 25 maio. 2025.