Prostituição, propriedade e legalidade: uma análise do conto Leão-de-chácara, de João Antônio
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.38372Palavras-chave:
João Antônio, Prostituição, Burguesia, Classes, Propriedade.Resumo
Através da análise do conto Leão-de-chácara (2008), de João Antônio,
pretendeu-se observar o modo de
elaboração de uma voz de contestação
aos documentos oficiais de um
determinado período histórico da cidade
do Rio de Janeiro. Para que este objetivo
fosse alcançado, partiu-se de uma análise
do texto para propor um diálogo, apoiado
em Benjamin (1987), com o seu contexto
de produção e as suas reverberações no
presente. A leitura, então, indicou que o
conto constrói a perspectiva de um sujeito
pobre que não hesita em explorar
mulheres para garantir uma aparência
burguesa, e que reverbera na
permanência da noção de legalidade
orientada por uma concepção de classe
que evita o questionamento daqueles que
pertencem ao campo dos proprietários, ao
passo que é utilizada como ferramenta de
perseguição aos pertencentes às classes
eleitas como perigosas.
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