As ambigüidades no discurso jornalístico popular: o domínio do insólito

Autores

  • Phellipe Marcel Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2008.35795

Palavras-chave:

Mídia de minorias, análise do discurso, jornais populares

Resumo

Engraçados? Irônicos? Críticos? Como podem ser caracterizados os jornais populares que, no início deste século XXI, vêm buscando tornar-se acessíveis àqueles menos favorecidos em termos de renda e instrução? Algo nos faz pensar: seriam as formações discursivas presentes nos enunciados desses periódicos dotadas de um ineditismo nos meios de comunicação? Ou seriam essas formações discursivas bem parecidas com aquelas que presenciamos no chamado “grande jornalismo”, em seu padrão hegemônico, sua naturalização de opiniões, sentidos e, por que não, direções? Ricos em recursos expressivos como as metáforas e ambigüidades, esses jornais — tomemos como exemplo o carioca Meia Hora de Notícias — trazem uma nova roupagem à mídia como a conhecemos nos últimos tempos, mas, como qualquer outra manifestação lingüística, silenciam, também, distintos significados. Com o auxílio teórico da análise do discurso de linha francesa, aqui suscitada principalmente na figura de Michel Pêcheux e Eni Orlandi (esta brasileira), esse é o foco deste artigo: o que subjaz — mas não se subordina — às palavras desta aparente novidade que marca a contemporaneidade ora recebendo críticas de rebaixamento cultural, ora conclamada como solução de problemas de comunicação entre classes?

Biografia do Autor

Phellipe Marcel, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestrando pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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Publicado

2018-07-12

Como Citar

Marcel, P. (2018). As ambigüidades no discurso jornalístico popular: o domínio do insólito. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 7(7), 1–12. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2008.35795

Edição

Seção

Estudos livres