O irônico na concepção do amor em O Banquete, de Platão
Keywords:
Amor, ironia, faltaAbstract
Este trabalho pretende ser uma leitura de O banquete, de Platão, cuja intenção é especular a respeito de como o amor parece ter sua concepção pela falta realizada tanto na figura de Sócrates, quanto na própria disposição discursiva da obra, através da observação de uma relação entre esses três aspectos que se ligam pelo tropo ironia. Contudo, este estudo não se apresenta como uma análise do que de irônico se manifesta na obra, mas sim procura pensar de que modo a ironia afigura-se como estrutura trópica que parece reger o texto. Compreendemos que estrutura trópica seja justamente essa realização do tropo, neste caso a ironia; dessa forma, é algo que define e delimita a estrutura textual em si. Assim, observaremos como o amor, demarcado pela falta, em O banquete, de Platão, a partir de uma estrutura trópica que tem a ironia por base, tem a sua compreensão dada ao longo dessa obra pelo próprio texto e pela figura de Sócrates, os quais parecem, em sua conformação, dar sentido e forma ao amor ali definido.
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