O conselheiro Aires: sedução e saudade no Memorial
Palavras-chave:
sedução, saudade, vida, morte, Conselheiro AiresResumo
O artigo pretende analisar o personagem Aires, no romance Memorial de Aires (1908), um conselheiro aposentado que, através de fina e arguta observação, com sua postura sempre conciliadora, direciona seu olhar para as relações entre jovens e idosos, entre a vida e a morte, sendo ele mesmo “vitimado” pelo desejo de seduzir uma moça mais jovem e como isso será o fio condutor de toda a narrativa, fazendo uma reflexão sobre a solidão que atravessa a vida do indivíduo, especialmente na idade madura e de que forma essa experiência pode causar dor e sofrimento às pessoas. Quer refletir também como a obra machadiana, através da escrita de um romance-diário, representa a sociedade brasileira do fim do século XIX, abordando importantes fatos históricos; mostrando como o último romance de Machado de Assis, também imbuído de ironia, como os anteriores, após Memórias póstumas de Brás Cubas, faz uma profunda análise da condição humana.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista Palimpsesto publica artigos e resenhas inéditos, referentes as áreas de Letras e Linguística. Publica volumes mistos e/ou temáticos, com artigos e resenhas em português, inglês, espanhol e francês.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Palimpsesto utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.