O conselheiro Aires: sedução e saudade no Memorial

Autores

  • Ana Maria Abrahão dos Santos Oliveira Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

sedução, saudade, vida, morte, Conselheiro Aires

Resumo

O artigo pretende analisar o personagem Aires, no romance Memorial de Aires (1908), um conselheiro aposentado que, através de fina e arguta observação, com sua postura sempre conciliadora, direciona seu olhar para as relações entre jovens e idosos, entre a vida e a morte, sendo ele mesmo “vitimado” pelo desejo de seduzir uma moça mais jovem e como isso será o fio condutor de toda a narrativa, fazendo uma reflexão sobre a solidão que atravessa a vida do indivíduo, especialmente na idade madura e de que forma essa experiência pode causar dor e sofrimento às pessoas. Quer refletir também como a obra machadiana, através da escrita de um romance-diário, representa a sociedade brasileira do fim do século XIX, abordando importantes fatos históricos; mostrando como o último romance de Machado de Assis, também imbuído de ironia, como os anteriores, após Memórias póstumas de Brás Cubas, faz uma profunda análise da condição humana.

Biografia do Autor

Ana Maria Abrahão dos Santos Oliveira, Universidade Federal Fluminense

Mestre pela Universidade Federal Fluminense

Downloads

Publicado

2018-07-09

Como Citar

Oliveira, A. M. A. dos S. (2018). O conselheiro Aires: sedução e saudade no Memorial. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 8(8), 1–13. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35684

Edição

Seção

Dossiê