A interpretação figural e a questão da Teleologia – Auerbach: Leituras de Hayden White e Timothy Bahti

Autores

  • Raquel Abi-Sâmara Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Resumo

O foco de interesse deste ensaio concentra-se na investigação das abordagens teleológicas da obra Mimesis, feitas por Timothy Bahti e Hayden White nos referidos textos. Embora os autores concordem que a base histórica hegeliana é a condição necessária mas não suficiente para a composição dos livros de Auerbach, Figura e Mimesis, divergem em suas leituras teleológicas. Pretende-se mostrar que a dialética hegeliana é privilegiada por Bahti em sua interpretação, ao passo que White encontra na causalidade figural a justificativa para uma história modernista da literatura. A concepção estética (ou histórica) que White imprime à causalidade figural será enfatizada no desenvolvimento da questão que orienta este artigo. Pelo fato de as reflexões de Bahti e de White partirem de um solo comum, ou seja, do conceito de interpretação figural desenvolvido por Auerbach em Figura, faz-se necessária portanto uma breve introdução a esse livro, para acompanharmos os caminhos críticos trilhados pelos comentaristas.

Biografia do Autor

Raquel Abi-Sâmara, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutora em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

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Publicado

2018-06-29

Como Citar

Abi-Sâmara, R. (2018). A interpretação figural e a questão da Teleologia – Auerbach: Leituras de Hayden White e Timothy Bahti. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 4(4), 75–87. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35557

Edição

Seção

Estudos livres