A marginalização e a sexualização dos corpos negros na mídia e na literatura afrofeminina contemporânea: espaços que (de)formam identidades

Autores

  • Dênis Moura de Quadros Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.35388

Palavras-chave:

estado de crise, homo sacer, literatura afrofeminina, Poetry Slam

Resumo

Este artigo pretende articular os conceitos de Estado de crise (BAUMAN; BORDONI, 2016 [2014]) e o de homo sacer (AGAMBEN, 2002 [1995]) para compreendermos os processos de marginalização e sexualização dos corpos negros legitimados pela mídia (NASCIMENTO, 1978) e discutidos pela literatura afrofeminina contemporânea, que encontra na negritude (BERND, 1984) e na (de)formação dessas identidades negras subalternizadas um ponto de resistência. Para tanto, analisaremos esses corpos em duas perspectivas: uma masculina, que tem cristalizada a figura do bandido, e uma feminina, que tramita entre o corpo desejado da mulata e o inalcançável padrão de beleza feminino europeu. O recorte escolhido para análise contempla poemas de duas autoras contemporâneas da literatura afrofeminina: Cristiane Sobral (1974- ) e Mel Duarte (1988- ).

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Biografia do Autor

Dênis Moura de Quadros, Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Mestrando em História da Literatura pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

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Publicado

2018-07-03

Como Citar

QUADROS, Dênis Moura de. A marginalização e a sexualização dos corpos negros na mídia e na literatura afrofeminina contemporânea: espaços que (de)formam identidades. Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, Rio de Janeiro, v. 17, n. 26, p. 513–531, 2018. DOI: 10.12957/palimpsesto.2018.35388. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35388. Acesso em: 13 jul. 2025.

Edição

Seção

Estudos de Literatura (Tema livre)