Feliz 2011: banco não vende caridade; vende consultoria. Uma leitura crítico-interpretativa da propaganda de ano novo do banco Itaú

Autores

  • Ailton Claècio Lopes Dantas Universidade Estadual do Ceará

Palavras-chave:

Teoria sistêmico-funcional, polifonia, linguagem.

Resumo

Este artigo problematiza como o mercado e instituições que o compõem têm se utilizado de valores que lhe são absolutamente contraditórios para conquistar mais consumidores, subvertendo os sentidos esperados, para construir novas significações, num jogo de identificação que faz parecer o outro. Para tanto, analiso a propaganda de ano novo do Banco Itaú veiculada nas principais emissoras de TV em território nacional. Baseado na linguística sistêmico-funcional, analiso a função interpessoal da linguagem presente no texto da propaganda do Banco Itaú, com o fim de investigar como o Banco age para persuadir os telespectadores brasileiros de que está de fato preocupado com suas necessidades e de que é a empresa mais adequada para atendê-los. Também analiso, a partir do conceito da polifonia, como o Banco torna presente as vozes dos telespectadores, a partir de suas reflexões, como estratégia para mostrar-se solidário com elas. Fica demonstrado neste artigo como a linguagem, mais do que comunicar, interage, persuade, induz a comportamentos e atitudes, sendo elemento constituinte e constitutivo da experiência humana.

Biografia do Autor

Ailton Claècio Lopes Dantas, Universidade Estadual do Ceará

Mestre

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Publicado

2018-06-25

Como Citar

Dantas, A. C. L. (2018). Feliz 2011: banco não vende caridade; vende consultoria. Uma leitura crítico-interpretativa da propaganda de ano novo do banco Itaú. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 11(15), 1–17. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35242