Eça de Queirós e as tendências do fim do século; um diálogo com Antero de Quental
Palavras-chave:
Sincretismo, Crise, HumanismoResumo
Para Antero de Quental, uma visão completa da realidade deveria considerar seus aspectos mais diversos, em vez sonegar suas contradições. Em seus textos filosóficos, Antero irá apontar o sincretismo como o passo inicial de uma evolução da humanidade rumo à santidade, alcançada graças à soberania da razão e da consciência nos atos humanos. Eça de Queirós, que, na juventude, compartilhara com Antero essa crença positivista no poder da razão e da consciência de garantirem ao homem o “Bem” absoluto, em textos como Positivismo e Idealismo e O “Bock Ideal” revela-se bem mais crítico em relação aos pressupostos do positivismo. Nas obras publicadas ou escritas nas décadas de 80 e 90, será possível notar sua adesão a certa forma de sincretismo estético, como o pregado por Antero, mas, ao contrário do amigo, Eça reconhecerá que a consciência está sujeita a equívocos e que a crença na sua infalibilidade pode levar o homem a prejuízos incontornáveis.
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