A polidez linguística nos textos dos contratos dos planos de saúde: uma estratégia de manipulação do enunciatário
Palavras-chave:
Gênero, Polidez lingüística, Face negativa, Leitura, ObscurecimentoResumo
As estratégias de polidez linguística regem os princípios da comunicação humana. Tais estratégias são necessárias com vistas, especialmente, à preservação das faces dos participantes das diferentes situações comunicativas. Os textos dos contratos jurídicos de empresas de saúde, por conta dos interesses de seus enunciadores, podem apresentar algumas estratégias de polidez, com vistas à preservação da face dos enunciatários, que poderiam reivindicar alguns de seus direitos, desfavorecendo jurídica e financeiramente essas empresas. Essas solicitações quanto aos serviços médicos mostrariam a face negativa desses leitores. Para evitar essa possível postura por parte do enunciatário, o enunciador usa algumas estratégias de polidez, que amenizam esses “atos ameaçadores de face” (AAF). Dessa forma, o produtor do texto deixa marcas linguísticas na superfície textual que denotam essa tentativa de manter um clima amistoso para com os enunciatários.
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