Interferências esquizo na formação em psicologia clínica no Brasil das décadas de 70 e 80

Autores/as

  • André Rossi UFF

Palabras clave:

formação em psicologia, IBRAPSI, esquizoanálise

Resumen

Atravessando a história da regulamentação da Psicologia no Brasil e da abertura dos seus primeiros cursos, acompanhamos a busca dos psicólogos por formação complementar nas décadas de 70 e 80. Encontramos a intensa difusão da psicanálise nos centros urbanos do Rio de Janeiro na década de 70, apontando que os psicólogos recém-formados, que demandavam uma formação clínica complementar, se deparavam com barreiras de controle por parte do campo psiquiátrico, que repelia os não-médicos dessa formação. Abordamos a nova abertura aos psicólogos, proporcionada pela chegada dos argentinos no país, que traziam na bagagem a militância da inseparabilidade entre clínica e política. Articulamos que as interferências esquizo, de forma geral, se referem às interferências que quebram ou cindem as linhas hegemônicas de continuidade de um psicólogo que não pensa sua realidade e, especificamente, se referem às interferências grupalistas, socioanalíticas e esquizoanalíticas na formação clínica desses psicólogos nas décadas de 70 e 80.

Biografía del autor/a

André Rossi, UFF



Publicado

2019-12-08

Cómo citar

Rossi, A. (2019). Interferências esquizo na formação em psicologia clínica no Brasil das décadas de 70 e 80. Mnemosine, 15(2). Recuperado a partir de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/48318

Número

Sección

Artigos Parte Especial: Dossiê Psicologia Brasileira: formação, clínica, política e estéticas minoritárias