Isto não é um índio: pistas éticas para decolonializar uma pesquisa
DOI:
https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61843Palavras-chave:
história, não-indígenas, decolonializarResumo
Neste ensaio, propomos tensionar o conceito da história e a questão sobre quem não é indígena, a partir de diversos autores, como Benjamin e Castro, para que daí pontilhemos pistas nubilosas de constituição de uma posição ética decolonial no ato de pesquisar. Investigar-se-á, nas teses sobre o conceito da história, as passagens que forçam o pensamento ao exercício crítico de vetorizar o lugar daqueles tidos como não-indígenas. É nos assombros do cotidiano contemporâneo que enxergamos as atualizações das práticas e discursos colonialistas, nas quais se sustenta uma esclerosada hegemonia, que resulta na perpetuação da relação unívoca com a história universal. Buscar-se-á compreender como nós não-indígenas podemos ocupar um lugar de implicação, através do agenciamento de um texto em linhas, cada uma guardando uma intensidade e experimentando reflexões que apontem para uma ética de implicação decolonial, sem que haja uma ordenação ou continuação das linhas umas em relação às outras.Downloads
Publicado
2021-08-27
Como Citar
Eduardo, G. A., & Yonezawa, F. H. (2021). Isto não é um índio: pistas éticas para decolonializar uma pesquisa. Mnemosine, 17(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61843
Edição
Seção
Parte Especial - Dossiê: Metodologias em ato no campo das ciências humanas
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