A microfísica da amizade: uma biopolítica sutil

Autor/innen

  • Danichi Hausen Mizoguchi Universidade Federal Fluminense
  • Caio Castilho Universidade Federal Fluminense
  • Clara Sym Universidade Federal Fluminense
  • Marcelle Freitas Universidade Federal Fluminense
  • Julia Camara Universidade Federal Fluminense
  • Diogo Muniz Universidade Federal Fluminense

Schlagworte:

amizade, poder, modernidade

Abstract

Este artigo é fruto de uma investigação empírica acerca das modulações biopolíticas da amizade. A partir do estudo de alguns conceitos, como o de enunciado, sociedade de controle, biopoder, vida como obra de arte, episteme moderna e capitalismo como produtor de subjetividade, Michel Foucault, Gilles Deleuze e outros autores conduziram a uma busca metodológica pelo socius atenta a discursos pretensamente verdadeiros, que estabelecem vínculos específicos entre amizade, saúde e capital. “O que as amizades fazem do presente e o que o presente faz das amizades?” foi a pergunta que norteou o processo de escrita. Buscou-se problematizar os enunciados dirigidos à mesma, engendrados na sutileza do capitalismo contemporâneo que, reprodutores de certas relações entre saber e poder, concretizam e espraiam determinados modos de existência, em detrimento de outros possíveis. O artigo caminha, pois, na direção de uma aposta ética no posicionamento inventivo pela criação de amizades e de mundos.

 

 

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Veröffentlicht

2018-11-19

Zitationsvorschlag

MIZOGUCHI, Danichi Hausen; CASTILHO, Caio; SYM, Clara; FREITAS, Marcelle; CAMARA, Julia; MUNIZ, Diogo. A microfísica da amizade: uma biopolítica sutil. Mnemosine, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, 2018. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41697. Acesso em: 17 juni. 2025.

Ausgabe

Rubrik

Artigos