Por uma formação inventiva antiespecista
DOI:
https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.52692Palavras-chave:
formação inventiva, especismo, abolicionismo animalistaResumo
A proposta deste artigo é a de visibilizar de que maneiras a formação inventiva pode forçar o pensamento a problematizar o especismo e forjar brechas para produzir modos outros de ver e de se relacionar com os animais não humanos. Para tanto, este trabalho é tecido no encontro entre duas professoras que optam por práticas inventivas em seus territórios de trabalho – formação de professores e ensino de ciências na educação básica. Na discussão, problematizamos o especismo no cotidiano da sala de aula, seus dispositivos, suas enunciações e suas invisibilidades, por meio de diários de campo e de atividades didáticas usuais na educação básica. Contudo, apontamos saídas e modos autogestionários dos trabalhos junto com jovens e crianças de uma escola pública de periferia urbana do Estado do Rio de Janeiro, especialmente no que tange a práticas que nos posicionam no presente e em luta por uma formação inventiva antiespecista.