Hélène Cixous traduz Franz Kafka
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2023.75027Palavras-chave:
Franz Kafka, Hélène Cixous, tradução, Limonade tout était si infini.Resumo
Este artigo analisa o processo de tradução da escritora franco-argelina Hélène Cixous de um dos últimos aforismos escritos por Franz Kafka: “Limonade es war alles so grenzelos”. Uma tradução que não se limita ao traduzir da letra kafkiana, mas que se desdobra em uma tradução literária, quando de seu trabalho de tradutora se origina uma narrativa ficcional: Limonade tout était si infini, de 1982. Em sua tradução-livro, concentram-se várias versões em francês para o aforismo kafkiano, que, por sua vez, é traduzido a partir da interpretação da narradora cixousiana dos textos de Kafka: narrativas, diários e cartas. Tendo em vista um estudo mais produtivo desse trabalho de tradução cixousiano, optou-se, neste artigo, por analisar detidamente duas de suas versões: as que se referem à deglutição e à guerra.
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