'Flirt' e atopia: o conto-ensaio
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2018.32433Palavras-chave:
conto - ensaio - hibridismo genológicoResumo
No presente artigo, depois de expender algumas reflexões em torno da natureza transicional e atópica da forma ensaística, discute-se o modo como, em instâncias recorrentes de confluência intergenérica, no conto encontra acolhimento a pulsão indagativa e filosofante que constitui o proprium do ensaio. Com efeito, apesar do muito que, nos planos retórico e conceptual, parece separá-los, conto e ensaio partilham entre si afinidades histórico-genéticas e traços processuais que as três narrativas breves selecionadas para análise – de Fernando Pessoa, Jorge de Sena e Gonçalo M. Tavares – não deixam de evidenciar. Nesse sentido, argumenta-se que, nestas ficções breves, em que a efabulação se compagina com a deriva abstrata ou especulativa, a retórica ensaística reveste insistente tonalidade autorrefleviva, convertendo o conto-ensaio num ensaio sobre o conto.
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