A paródia em Machado de Assis e Camilo Castelo Branco: uma breve análise de <i>Memórias póstumas de Brás Cubas</i> e <i>Coração, cabeça e estômago</i>
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2016.24865Palavras-chave:
Paródia, identidade literária, herança portuguesa.Resumo
O objetivo do presente artigo é analisar algumas relações entre Machado de Assis e Camilo Castelo Branco no que concerne ao uso da paródia em Memórias póstumas de Brás Cubas e Coração, cabeça e estômago. A hipótese que se levanta é a de que Machado parodiou alguns aspectos do romance camiliano com a finalidade de emulá-lo, sinalizando uma busca por autoafirmação enquanto escritor em um cenário marcado por embates entre intelectuais brasileiros e portugueses. O embasamento teórico utilizado nesta análise parte do conceito de paródia formulado por Linda Hutcheon (1985), segundo a qual a paródia seria uma estratégia de fundo político, utilizada, no caso em tela, para reafirmar o lugar do escritor em contextos não-hegemônicos.
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DOI: http://dxdoi.org/10.12957/matraga.2016.24865
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