O Programa escolas interculturais de fronteira (PEIF) como política linguística
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2016.20785Palavras-chave:
Programa Escolas Interculturais de Fronteira (PEIF), políticas linguísticas, fronteirasResumo
O Programa Escolas Interculturais de Fronteira (PEIF), parte das políticas linguísticas do Mercosul, fez em 2015 dez anos. Durante esse tempo, numerosas ações foram realizadas e muito se tem escrito sobre elas. Neste artigo, a partir da leitura de documentos oficiais e do confronto com estudos de campo, objetivamos traçar um panorama da sua atualidade e analisar as políticas aí produzidas. Diante do novo contexto político e econômico do Mercosul, em que as ações do programa estão sofrendo cortes e adiamentos, faz-se necessário pensar este momento como uma oportunidade para avaliar o feito, conferir quais dos objetivos iniciais continuam a nortear o PEIF, e reorientar as ações de acordo com as necessidades e problemáticas surgidas durante esta primeira década de andamento. Nesse sentido, acreditamos que o arcabouço teórico e metodológico da visão ampliada de Políticas Linguísticas (SPOLSKY, 2004; Mc CARTY, 2011) resulta esclarecedor para essa tarefa, e o apresentamos aqui como uma via de análise possível. Começamos recordando os pontos principais dos documentos fundadores do PEIF. Em seguida, confrontamos esses pontos com dados preliminares da nossa pesquisa, de cunho etnográfico, produzidos no campo, na região de fronteira São Borja (BR) - Santo Tomé (AR), para finalmente elaborar uma reflexão sobre as continuidades e rupturas com o contexto de surgimento desta proposta de política linguística.
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http://dx.doi.org/10.12957/matraga.2016.20785
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