NO LIMIAR DO EXTRALITERÁRIO: PREFÁCIOS, ADVERTÊNCIAS E A AUTOCONSTITUIÇÃO DO AUTOR
Palavras-chave:
Investigação das relações entre os paratextos (prefácios, “avisos ao leitor” etc.) e a narrativa principal de romancistas do século XVIII francês, em momento de autolegitimação do romance como gênero. Tanto os debates de defesa ou ataque aos romances, quaResumo
Investigação das relações entre os paratextos (prefácios, “avisos ao leitor” etc.) e a narrativa principal de romancistas do século XVIII francês, em momento de autolegitimação do romance como gênero. Tanto os debates de defesa ou ataque aos romances, quanto a ficcionalização dos prefácios são analisados como índices de uma polêmica cultural de ascensão do romance na modernidade. Três autores brasileiros, em épocas distintas – Machado de Assis, Clarice Lispector e Alberto Mussa – são analisados como herdeiros daqueles debates, sob o aspecto de um jogo complexo entre paratextos e texto principal, bem como entre projeto admitido e autoconstituição da imagem pública do autor, numa contemporaneidade de intensa presença midiática. A herança indica uma continuidade (teórica) entre o momento de ascensão do romance e os desdobramentos posteriores de uma modernidade que manteve a importância desse gênero literário.
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