Women, social networks and digital discourses from the geopolitics of the Global South

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2025.88097

Keywords:

Women, Feminisms, Digital discourses

Abstract

This paper addresses the relationship of women with the processes of digitalization of life from the geopolitics of the South. In this sense, a theoretical review from feminist, cyberfeminist, cyberactive, decolonial and neo-materialist studies is presented to unravel how the relationships between women and technology have materialized. In a general way, we consider that such relationalities have left an activist digital legacy in the self-writing. This would reveal that writing continues to be not only one of the formal languages of the internet, but also, and primarily, an individual and collective ethical strategy by which power can be relationally interpellated.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Sofía Pabón, Universidad Federal de Santa Catarina

É doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina – Brasil (Bolsa Capes/DS) (2024); mestra em Educação, Estudos do Corpo e da Motricidade (2018) e licenciada em Educação Básica com Ênfase em Educação Física, Recreação e Esporte (2012) pela Univer- sidad del Cauca – Colômbia. Pesquisadora no Grupo de Estudos no Campo Discursivo (CNPq/ UFSC) (2020) e pesquisadora no grupo Urdimbre da Universidad del Cauca – Colômbia (2011). Sua experiência tem se situado nas práticas de pesquisa com abordagem qualitativa em temas relacionados à política do corpo, gênero, diversidade sexual e juventude. Atualmente, seus inte- resses de pesquisa têm se centrado na relação das mulheres e na produção de discursos digitais a partir do governo digital nas geopolíticas do Sul, em diálogo com perspectivas neomaterialistas, feministas e decoloniais.

Luciana Patrícia Zucco, Universidade Federal de Santa Catarina

É licenciada em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina; mestra em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1997) e doutora em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Fer- nandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz (2007). Foi professora adjunta do Departamento de Políticas Sociais da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Coor- denadora do Centro de Estudos e Ações em Saúde Reprodutiva e Trabalho da Mulher. Atual- mente, é Professora Associada no Departamento de Serviço Social do Centro Socioeconômico da Universidade Federal de Santa Catarina, do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (PPGSS/UFSC) e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PP- GICH/UFSC). Tem experiência no campo das Relações de Gênero e Saúde Coletiva, com ênfase em Políticas de Saúde.

References

AGUILAR, Teresa. Ontología Cyborg. El cuerpo en la nueva sociedad tecnológica. Barcelona: Gedisa, 2008.

ANZALDÚA, Gloria. Borderlands/La frontera: La nueva mestiza. Traducción por Carmen Valle. Madrid: Capitán Swing Libros S.L, [1987] 2016. Disponible en: <https://docs.enriquedussel.com/txt/Textos_200_ Obras/Giro_descolonizador/Frontera-Gloria_Anzaldua.pdf>. Acceso en: 28 mar. 2025.

BARAD, Karen. Diffracting Diffraction: Cutting Together-Apart. Parallax, v. 20, n. 3, p. 168-187, 2014. Dis- ponible en: <https://doi.org/10.1080/13534645.2014.927623> . Acceso en: 28 mar. 2025.

BENTES, Ana Christina. Produção textual em blogs feministas: uma abordagem sociocultural. Universidade de Campinas: UNEB, Campus V. 27 de maio 2021. 1 vídeo (1h 26min). [Live]. Disponible en: . Acceso en: 28 mar. 2025.

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo. Crítica da violência ética. 1. Ed; 5. reimp. Belo Horizonte: Autentica, 2021.

BUTTURI JUNIOR, Atilio. O HIV, o ciborgue, o tecnobiodiscursivo. Trabalhos em Linguística Aplicada,

v. 58, n. 2, p. 637–657, maio 2019. Disponible en: <https://doi.org/10.1590/0103181386555542019582>. Ac-

ceso en: 28 mar. 2025.

BUTTURI JUNIOR, Atilio. LARA, Camila, de Almeida. Ativismo digital, tecnogênero e ethos: o instagram e os relatos de soropositividade. Em Discurso 2: Pesquisar com gêneros discursivos: problematizando mídias e ambientes, p. 83-104, 2019.

BUTTURI JUNIOR, Atilio; CAMOZZATO, Nathalia. Prolegômenos a uma análise neomaterialista dos dis- cursos. In: Cosmopolítica e Linguagem, GORSKI, Cristine Severo; BUZATO, Marcelo El Khouri (Org.). São Paulo: Letraria, 2023, p. 77-95. Disponible en: <https://www.academia.edu/104568174/CAP%C3%8DTULO_ Proleg%C3%B4menos_a_uma_an%C3%A1lise_neomaterialista_dos_discursos>. Acceso en: 28 mar. 2025.

BLANCO, Mercedes. Autoetnografía: una forma narrativa de generación de conocimientos. Andamios, v. 9,

n. 19, p. 49-79, 2012. Disponible en: <https://www.redalyc.org/pdf/628/628 24428004.pdf>. Acceso en: 28

mar. 2025.

BRAIDOTTI, Rosi. Lo Posthumano. Editorial Gedisa: Barcelona, 2015.

CALIXTO, Aitza. Pulso autoetnográfico: La urgencia de un enfoque afectivo para la antropología social. In: GONZÁLES, Alma. et al., Etnografías afectivas y autoetnografía: Tejiendo nuestras historias desde el Sur, 2022, p. 57-69. Disponible en: <https://generoymetodologias.org/media/publicaciones/archivos/Etno- grafiasAfectivas.pdf>. Acceso en: 28 mar. 2025.

CURIEL, Ochy. Crítica poscolonial desde las prácticas políticas del feminismo antirracista. Nómadas, n. 26,

p. 92-101, 2007. Disponible en: <https://www.redalyc.org/pdf/1051/105115 241010.pdf>. Acceso en: 28 mar. 2025.

CURIEL, Ochy. La nación heterosexual. Análisis del discurso jurídico y el régimen heterosexual desde la antropología de la dominación. Ediciones Brecha lésbica y en la frontera, Bogotá: Colombia, 2013. Disponible en: <https://glefas.com/wp-content/uploads/2024/04/preview-La-Nacion-Heterosexual.-Ochy-Curiel.pdf>. Acceso en: 28 mar. 2025.

CURIEL, Ochy. El feminismo Decolonial. Prácticas Políticas Transformadoras. In: Conferencia y debate: “El Feminismo Decolonial Latinoamericano y Caribeño. Aportes para las Prácticas Políticas Transformadoras”.

CICODE UGR y Asociación Solidaria Andaluza de Desarrollo (ASAD). 7 de nov. 2016. 1 vídeo (1h 09:17 min) [Live]. Disponible en: <https://youtu.be/B0vLlIncsg0>. Acceso en: 28 mar. 2025.

DI FELICE, Massimo. Ser redes: o formismo digital dos movimentos net-ativistas. Matrizes, v. 7, n. 2, p. 49- 71, 2013. Disponible en: <https://revistas.usp.br/matrizes/article/view/69406>. Acceso en: 28 mar. 2025.

FALCONI-PIRES, Livia; LOURENÇO, Julia. Twitter ontem e hoje: observações metodológicas críticas. Heterotópica, [S.I.], v. 4, n. Especial, p.36-52, 2022. Disponible en: <https://orcid.org/0000-0001-8571-8879>. Acceso en: 28 mar. 2025.

FERREIRA, Suely. O ativismo digital e sua contribuição para a descentralização política. Ciências & Saúde Cole- tiva, v. 23, n. 10, p. 3133-3136, 2018. Disponible en: <https://doi.org/10.1590/1413-812320182310.21122018>.

Acceso en: 28 mar. 2025.

FOUCAULT, Michel. Les anormaux. (aula de 19 de março de 1975). França: Paris, Seuil, 1999.

GALEANO, Eumelia. Estrategias de investigación social cualitativa. El giro en la mirada. Medellín: La car- reta Editores E.U, 2012.

GARGALLO, Francesca. Reflexiones en torno a ideas y prácticas del entre-mujeres a principio del siglo

XXI. México: Librería La Cosecha San Cristóbal de las Casas, 2019.

GAZIRE, Marina. Ciberfeminismo: Novos discursos do feminino em redes eletrônicas. Dissertação (Mes- trado em Comunicação e Semiótica) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2009. Disponible en:

<https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/5260>. Acceso en: 28 mar. 2025.

GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexis- mo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1,

p. 25–49, 2016. Disponible en: <https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100003>. Acceso en: 28 mar. 2025.

HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX, [1985]. In: TADEU, Tomaz (Org.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. 2. ed. Belo Ho- rizonte: Autêntica Editora, 2009. Disponible en: <https://vidaboa.redelivre.org.br/files/2018/03/ANTROPO- LOGIA-DO-CIBORGUE.pdf>. Acceso en: 28 mar. 2025.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, n. 5, p. 07-41, 1995. Disponible en: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index. php/cadpagu/article/view/1773>. Acceso en: 28 mar. 2025.

HARAWAY, Donna. Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes. Clima Com Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte, v. 3, n. 5, p. 139-146, 2016. Disponible en: . Acceso en: 28 mar. 2025.

HINE, Christine. Ethnography for the Internet: Embedded, Embodied and Everyday. New York: Routledge. 1, ed, p, 240. 2015.

KRAUS, Caroline. Cidadania, ativismo e participação na internet: experiências brasileiras. Comunicação e Sociedade, vol. 30, p. 297 – 312, 2016. Disponible en: <https://doi.org/10.17231/comsoc.30(2016).2499>.

Acceso en: 28 mar. 2025.

LANGNER, Ariane; ZULIANI, Cibeli; MENDONÇA, Fernanda. O movimento feminista e o ativismo digi- tal: conquistas e expansão decorrentes do uso das plataformas. In: 3º CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO E CONTEMPORANEIDADE: MÍDIAS E DIREITOS DA SOCIEDADE EM REDE, 2015, Santa

Maria. Memorias electrónicas... / RS UFSM: Universidade Federal de Santa Maria. Disponible en: . Acceso en: 28 mar. 2025.

LAMUS, Doris. La irrupción de una nueva ola feminista: ¿la cuarta ola? La manzana de la discordia, v. 15,

n. 2, p. 1- 26, 2020.

LEMOS, André. Dataficação da vida. In: Dossiê: Digitalização e dataficação da vida: Pervasividade, Ubiquida- de e Hibridismos Contemporâneos. Revista de Ciências Sociais, v. 21, n. 2, p. 193-202, 2021. Disponible en:

<https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.2.39638>. Acceso en: 28 mar. 2025.

MARTINS, Leda. Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.

ÑAUPAS, Humberto; MEJÍA, Elías; NOVOA, Eliana; VILLAGÓMEZ, Alberto. Metodología de la investiga- ción. Cuantitativa-Cualitativa y Redacción de la Tesis. Bogotá: Ediciones de la U, 2014.

OCHOA, Karina. Feminismos descoloniales. Ciclo la Otra Política, Centro Internacional Otras Voces en Educación de Venezuela, 2020, Venezuela: 13 de oct, 2020. 1 vídeo (1h:33min). [Live]. Disponible en: . Acceso en: 28 mar. 2025.

ORTIZ, Nidia. Ciberfeminismo en Colombia: ¿En la desconexión o el enredamiento? Dissertação de mes- trado (Mestra em Estudos de Gênero) – Faculdade de Ciências Humanas – Escola de Estudos de Gêne- ro, Bogotá, D.C. Universidade Nacional de Colômbia, 2014. Disponible en: <https://repositorio.unal.edu. co52736250.2014.pdf>. Acceso en: 28 mar. 2025.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. La invención de las mujeres. Una perspectiva africana sobre los discursos occiden- tales del género, Bogotá: La frontera, 2021.

PAVEAU, Marie-Anne. Análise do discurso digital: dicionário das formas e das práticas. Julia Lourenço (Org). Traducción: Roberto Baronas. São Paulo: Pontes Editores, 2021.

PINTO, Joana. Sobre discurso feminista em publicações: A Política do Grupo Transas do Corpo. Estudos Feministas, v. 12, p. 106-114, 2004. Disponible en: <https://www.redalyc.org/pdf/381/38114353012.pdf>. Ac- ceso en: 28 mar. 2025.

RAGO, Margareth. “Estar na hora do mundo”: subjetividade e política em Foucault e nos feminismos. Inter- face - Comunicação, Saúde, Educação, v. 23, p. 1-11, 2019. Disponible en: <https://doi.org/10.1590/Interfa- ce.180515>. Acceso en: 28 mar. 2025.

RUIZ-NAVARRO, Catalina. Las mujeres que luchan se encuentran. Manual de feminismo pop latinoameri- cano. Bogotá: Penguin Random House, 2019.

SORIA-GÚZMAN, Irene. Mujeres hacker, saber-hacer y código abierto: tejiendo el sueño hackfeminista. Limi- nar Estudios Sociales y Humanísticos, v. XXI, n. 1, p. 57-74, 2021. Disponible en: <https://doi.org/10.29043/ liminar.v19i1.806>. Acceso en: 28 mar. 2025.

SIBILIA, Paula. El hombre postorgánico. Cuerpo, subjetividad y tecnologías digitales. 3ra. Ed. Reimpressão. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, [2005] 2013.

SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Tradução: Brasileira. Editora UFMG: Belo Horizonte, 2010. Dis- ponible en: <https://joaocamillopenna.wordpress.com/wp-content/uploads/2013/10/spivak-pode-o-subal- terno-falar.pdf>. Acceso en: 28 mar. 2025.

TORRES DA SILVA Marisa; MAGALHÃES Mara; MAROPO, Lídia. Feminismo online no Brasil e em Por- tugal: um mapeamento do ativismo no Facebook. In: Congresso IBERCOM, XV. Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, 2017. Disponible en: <https://comum.rcaap.pt/bits- tream/10400.26/22583/1/Feminismo%20online% 20no%20Brasil%20e%20em%20Portugal%20-%20pp.%20 2815-2836.pdf>. Acceso en: 28 mar. 2025.

UNESCO; BID e OCDE. Los Efectos de la IA en la vida laboral de las mujeres. 2022, Disponible en: . Acceso en: 28 mar. 2025.

VÉLIZ, Carissa. “The Internet and Privacy”. In: David Edmonds (Edit). Ethics and the Contemporary World. Abingdon: Routledge, p. 149-159, 2019. Disponible en: <https://philpapers.org/archive/VLITIA.pdf>. Acceso en: 28 mar. 2025.

Published

2025-05-31

How to Cite

PABÓN CHAVES, Ana Sofía; ZUCCO, Luciana Patrícia. Women, social networks and digital discourses from the geopolitics of the Global South. MATRAGA - Journal published by the Graduate Program in Letters at Rio de Janeiro State University (UERJ), Rio de Janeiro, v. 32, n. 65, p. 237–253, 2025. DOI: 10.12957/matraga.2025.88097. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/88097. Acesso em: 20 sep. 2025.