Colocação pronominal em português: uma proposta para um contínuo luso-afro-brasileiro

Ana Regina Vaz Calindro; Matheus Gomes Alves; Adriana Leitão Martins

doi:10.12957/matraga.2024.80289

Authors

Ana Regina Vaz Calindro Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) https://orcid.org/0000-0003-2171-5307
Matheus Gomes Alves Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) https://orcid.org/0000-0001-8109-5299
Adriana Leitão Martins Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) https://orcid.org/0000-0003-0510-2586

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2024.80289

Keywords:

Clitic Placement, Portuguese Varieties, Continuum

Abstract

The main goal of this paper is to contribute to the description and analysis of clitic syntax in natural languages. The specific goals are: a) to investigate the placement of clitics in European Portuguese (EP), Brazilian Portuguese (BP), Angolan Portuguese (AP), São Tomean Portuguese (STP), and Mozambican Portuguese (MP); and b) to propose a continuum among these languages regarding patterns of pronominal placement. Concerning this pattern, it is argued that the aforementioned languages would form the following continuum: (- proclitic) EP > STP > MP > AP > BP (+ proclitic). It is further maintained that the formulation of a continuum among these languages regarding the phenomenon under analysis would take into consideration the following factors: a) the possibility or impossibility of proclitic placement at the absolute beginning of a sentence, b) the opacity or non-opacity of proclitic operators, and c) the raw frequency of proclitic and enclitic indices. It is also interpreted that the suggestion of a syntactic continuum could also be reinforced by factors such as the acquisition of the language as an L1 and the presence of other languages in the context of the PST, PM and PA, causing a transmission with L2 learning characteristics to other generations.

Author Biographies

Ana Regina Vaz Calindro, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Possui mestrado e doutorado em Filologia e Língua Portuguesa pela USP, com período sanduí- che na Universidade de Cambridge. Pós-doutora em Linguística pela Unicamp. É professora adjunta do Departamento de Linguística e Filologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFRJ. Foi professora visi- tante no Departamento de Línguas Modernas da Universidade de Birmingham.

Matheus Gomes Alves, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

É mestre em Linguística, pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística da Faculdade de Letras - UFRJ, pela linha Gramática na Teoria Gerativa. Doutorando em Linguística, pelo Pro- grama de Pós-Graduação em Linguística, da Faculdade de Letras - UFRJ. Atua no grupo de pesquisa Biologia da Linguagem, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com interesse na análise cartográfica da representação mental de aspecto nas línguas naturais e no ensino de tem- po e aspecto em inglês como L2.

Adriana Leitão Martins, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

É doutora em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Asso- ciada do Departamento de Linguística e Filologia, do Programa de Pós-Graduação em Linguís- tica e do Mestrado Profissional em Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenadora do grupo de pesquisa Biologia da Linguagem.

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