Verdade e significado na Teoria dos Atos De Fala: notas sobre os pressupostos da teoria searleana
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2020.44195Palavras-chave:
Verdade, Significado, Atos de Fala, John Searle.Resumo
Desde sua formulação na primeira metade do século XX (AUSTIN, 1962), a Teoria dos Atos de Fala tem se consolidado como uma frutífera abordagem para a compreensão das relações entre língua(gem) e ação. Em favor dessa afirmação, podemos observar, por exemplo, o constante tratamento da teoria nos mais variados manuais linguísticos sobre Pragmática. Tendo em mente, pois, esse lugar privilegiado que, a despeito de seus críticos, a teoria alcançou, e com vistas a possibilitar novas incursões na Teoria dos Atos de Fala ou, até mesmo, em toda a filosofia da linguagem e da mente de John Searle, o presente artigo visa jogar luz sobre os conceitos de “significado” e “verdade” que subjazem à Teoria dos Atos de Fala de orientação searleana. Para tal, além de colocações pontuais decorrentes do conjunto de escritos do próprio John Searle, recuperamos as considerações de Mari (1998), Strawson (1982) e Walker (1997). Ao fim, sustentamos que na base da Teoria dos Atos de Fala está tanto a concepção da “verdade como correspondência” quanto o entendimento de que o significado é o produto das complexas relações entre o significado convencional da sentença (aspecto formal), por um lado, e o significado intencional do falante, enunciador (aspecto enunciativo), por outro.
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