“Running after my dreams”: How refugee and immigrant students conceptualize the experience of pursuing a university degree in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2023.74302Palavras-chave:
Metáfora, Metonímia, Português como língua de acolhimento, ensino-aprendizagem de línguas.Resumo
This study aims to investigate how immigrant and refugee students preparing to start a Brazilian public University conceptualize their experiences. Our goal here is to analyze their use of figurative language to talk about their views, experiences, and plans. In the light of Cognitive Linguistics and at an interface with Applied Linguistics, we identify, analyze, and interpret figurative language, especially metaphors and metonymies (LAKOFF; JOHNSON, 1980; CAMERON et. al., 2009) that emerge in an interview with two Haitian students, a classroom interaction with an Asian student, and field notes of this interaction. Students talked about how they experience Brazilian society, their views of how it is to be a student in Brazil, their experiences as learners of Portuguese as a Welcoming language, and their plans. Building on previous work by Oliveira and Ferreira (2016), Gualda (2020), Ferreira et al. (2022), the results point to the use of conceptual metaphors such as education is commodity, education is a journey, learning is key to success, and learning is struggle. Issues such as their hybrid identities as immigrant and refugee students in Brazil, as well as their new identities as future Brazilian citizens (or not), emerged in the talk.
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CORRENDO ATRÁS DOS MEUS SONHOS: COMO ALUNOS IMIGRANTES E REFUGIADOS CONCEPTUALIZAM A EXPERIÊNCIA DE PERSEGUIR UMA FORMAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL
O propósito deste estudo é investigar como imigrantes e refugiados, que se preparam para iniciar estudos superiores em uma universidade pública brasileira, conceptualizam suas experiências. Nosso propósito é analisar o uso que fazem da linguagem figurativa para falar de suas perspectivas, experiências e planos. À luz do arcabouço da Linguística Cognitiva e de interfaces com a Linguística Aplicada, identificamos, analisamos e interpretamos o uso da linguagem figurativa, especialmente de metáforas e metonímias (LAKOFF; JOHNSON, 1980; CAMERON et. al., 2009) que emergem em uma entrevista com dois haitianos, uma interação em sala de aula com um asiático refugiado e notas de campo sobre essa interação. Os alunos falaram sobre sua experiência na sociedade brasileira, sobre o que pensam sobre ser aluno no Brasil, suas experiências como aprendizes de Português como Língua de Acolhimento e seus planos. Engrossando resultados prévios obtidos por Oliveira e Ferreira (2016), Gualda (2020), Ferreira et al. (2022), o presente estudo indica terem os alunos apoiado-se em metáforas conceptuais, tais como educação é uma mercadoria, educação é uma jornada, a aprendizagem é a chave do sucesso e a aprendizagem é uma luta. Outras questões relacionadas às suas identidades híbridas como alunos imigrantes e refugiados no Brasil assim como suas novas identidades como cidadãos brasileiros (ou não) foram igualmente abordadas na conversa.
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Original em inglês.
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