Identidades afrodescendentes e de gênero em ‘Americanah’ de Chimamanda Ngozi Adichie: diálogos e reflexões a partir da criação do ‘blog’ de Ifemelu
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2019.42270Palavras-chave:
Americanah. Identidades Afrodescendentes.Gênero. Blog.Resumo
Atualmente, o avanço das discussões a respeito dos feminismos vem conquistando mais destaque no Brasil e impulsionando uma série de debates sobre a condição da mulher na sociedade. Nesse panorama, destaca-se também a representação da mulher negra na literatura afrodescendente. O alcance sustentado pela internet e redes sociais e a organização de diversos grupos mostram que através da indicação de leituras, livros, textos e autoras criam-se canais de expressão e fortalecimento para as discussões sobre a literatura feita por mulheres. Nesse contexto, a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie conquistou lugar de referência ao escrever (e falar) sobre feminismo, identidade, etnia e questões de gênero, temáticas que estão presentes no seu romance Americanah (2014). A protagonista (Ifemelu), ao questionar seu lugar na sociedade, cria um blog para poder contar histórias, escrever e refletir sobre sua experiência enquanto mulher negra, nascida na Nigéria e residente nos Estados Unidos. Considerando a leitura e a escrita como articuladores para pensar o lugar das mulheres negras em diáspora, o presente trabalho propõe-se a uma abordagem de leitura sob a perspectiva da afrodescendência e de gênero, tendo como corpus da análise o livro Americanah. Investigaremos as diferentes tessituras da representação de identidades afrodescendentes e de gênero, tendo como eixo norteador o processo de criação do blog de Ifemelu. Para tanto, utilizaremos as referências relacionadas aos conceitos de identidade, em Du Bois (1999), Hall (2014) e Munanga (1988) e de gênero e feminismo, em Adichie (2015; 2017) e Ribeiro (2017).
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