Traduzir-se. Diários de Gombrowicz
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2017.29562Palavras-chave:
Forma. Diário. Witold Gombrowicz. Joseph Conrad.Resumo
Partindo da perspectiva da elaboração do diário como um laboratório de subjetividade, o artigo examina as ambivalências específicas dessa forma de escrita pessoal. Ao hesitarem entre a afirmação da intimidade e a procura da interlocução, os diários do escritor emigrante Witold Gombrowicz tornam-se um curioso espaço de encenação de um “eu” como vítima de monstruosas deformações. Leitor dos existencialistas e de Joseph Conrad, Gombrowicz encena em sua escrita a procura de si no contexto da dominação das mais diversas alienações. A exploração crítica e a autocrítica tornam-se possíveis graças aos violentos desdobramentos do “eu”. O exílio, a extraterritorialidade e a resistência ao falso conforto promovido pelos discursos ideológicos aproximam os anseios manifestos nos diários gombrowiczianos da busca do romantismo da neutralidade articulada nos textos de Conrad.
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DOI: http://dx.doi.org/10.12957/matraga.2017.29562
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