Projeções do eu na escritura da cidade em <I>La forme d'une ville</I>, de Julien Gracq

Autores

  • Flávia Nascimento UFPB/CNPq

Palavras-chave:

escritura do eu, escritura da cidade, memória de leitura, “vestígio”.

Resumo

Esse artigo trata das projeções do eu na escritura da cidade e sua relação com a memória pessoal de leitura e com o processo de formação do narrador, tal como aparecem na narrativa autobiográfica La Forme d’une ville, de Julien Gracq. A discussão proposta aqui se fundamenta em certos aspectos da noção freudiana de “vestígio”, na leitura que dela fez Walter Benjamin e no projeto proustiano de rememoração do passado. O objetivo destas reflexões é demonstrar como se configura, na narrativa de Gracq, uma síntese consciente entre passado e presente que só pode ocorrer num lugar único: a linguagem.

Biografia do Autor

Flávia Nascimento, UFPB/CNPq

Doutora em Literatura francesa pela Universidade de Paris X. Lecionou por quatro anos em universidades francesas, e hoje é professora adjunta da UFPB. Como tradutora, publicou: O Camponês de Paris , de L. Aragon (R.J., Imago, 1996), Alá e as crianças-soldados , de A. Kourouma (2003, S.P., Est. Liberdade, prêmio “Maison de France”/FNAC de melhor tradução de romance estrangeiro), Topografia ideal para uma agressão caracterizada , de R. Boudjedra, com o posfácio de sua autoria “Morte e vida magrebina” (S.P., Est. Liberdade, 2008) e outros. Tem vários ensaios publicados em revistas brasileiras e estrangeiras. É pesquisadora do CNPq e colabora com o CESPUC-Minas e o GRECC (S.P.).

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Publicado

2009-12-30

Como Citar

Nascimento, F. (2009). Projeções do eu na escritura da cidade em <I>La forme d’une ville</I>, de Julien Gracq. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 16(25). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/27783

Edição

Seção

Estudos Literários