O QUE É LITERATURA DE TESTEMUNHO (E CONSIDERAÇÕES EM TORNO DE GRACILIANO RAMOS, ALEX POLARI E ANDRÉ DU RAP)
Palavras-chave:
Literatura de testemunho, Graciliano Ramos, Alex Polari, André du Rap.Resumo
O propósito desse texto é, de início, fazer considerações gerais sobre o que é testemunha e testemunho, a partir, em especial, de reflexões de Giorgio Agamben (2008) sobre “testemunha” e de Paul Ricoeur (2007) sobre “testemunho”. A seguir, indicar traços e características que podem ajudar a identificar um texto como “literatura de testemunho”, ilustrando cada um dos traços. Por fim, analisar brevemente três relatos de cárcere – Memórias do cárcere [1953], de Graciliano Ramos, Camarim de prisioneiro [1980], de Alex Polari, e Sobrevivente André du Rap (do Massacre do Carandiru) [2002], de André du Rap –, considerando sobretudo a concepção de linguagem e de escrita que expressam. Como arremate, esse artigo se vale de reflexão de Márcio Seligmann-Silva (2009) sobre Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, para concluir que tanto o testemunho quanto a ficção se atravessam, se emaranham, se estranham, mas não desaparecem, nem se anulam, cabendo ao leitor lidar com essa fina fronteira.
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