Das telas mais do que azuis e dos algoritmos em tempos pandêmicos: Caetano e o videoclipe Anjos Tronchos
DOI:
https://doi.org/10.12957/logos.2022.69950Palavras-chave:
Identidade, cultura dos algoritmos, múltiplas telas, videoclipeResumo
O artigo artigo aborda os conflitos identitários verificados na cultura multimidiática, com sua exacerbação em tempos pandêmicos, efetuando a análise do videoclipe Anjos Tronchos, de Caetano Veloso, lançado em outubro de 2021. A letra da música problematiza o aparato tecnológico que nos transforma em títeres dos grandes conglomerados (do Vale do Silício) que tudo comandam, alimentando uma onda consumista de dimensões e consequências inimagináveis. A obra audiovisual em análise vem acionar elementos sensíveis e afetivos, propiciando reflexões sobre a fragilidade das interações forjadas no âmbito das redes sociais, com o evidente prejuízo das relações interpessoais regidas pelos algoritmos. Com a onipresença das múltiplas telas, as pessoas estariam adquirindo uma identidade fugidia e cultivando uma pseudo-convivência nos espaços imateriais da era digital.
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