Formas da imaginação e usos desviantes da tecnologia no cinema brasileiro contemporâneo
Resumo
Neste trabalho busco estabelecer algumas relações entre formas da imaginação cinematográfica, tecnologias e materialidades fílmicas (BRUNO, 2014), tomando como base um conjunto de proposições contemporâneas articuladas a partir dos estudos de cinema, da teoria estética e da teoria queer. A argumentação atribui ênfase aos usos (AHMED, 2019) que realizadoras e realizadores brasileiros fazem de recursos técnicos como o chroma key e as projeções, bem como a inserção e múltiplas telas e interfaces no quadro fílmico. Busco argumentar que tais procedimentos, quando acionados por cineastas no tempo presente, elaboram modos de se relacionar com os outros, o cinema e o mundo. Além disso, convocam o público a tomar parte no trabalho da imaginação inerente à experiência cinematográfica.
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