Pela produção de um contra-arquivo do imaginário de freiras lésbicas no cinema e na TV

Autores

  • Ana Caroline de Almeida UFPE

Resumo

No gesto de inventariar como o audiovisual projeta o imaginário de freiras lésbicas, o artigo usa o filme Para sempre condenadas, de Su Friedrich, como uma linha de força para criação de um contra-arquivo que deseja rever, a partir de um olhar queer/cuir, o imaginário produzido sobre freiras lésbicas tanto em filmes, quanto em uma série de TV. A proposta é cruzar as imagens do filme de Friedrich com a de outras obras audiovisuais, bem como entrelaçar essas visualidades com depoimentos reais publicados em um livro chamado chama As freiras lésbicas: rompendo o silêncio, de 1985, transformando a escrita do inventário em uma escrita contaminada por memórias desejantes.

Biografia do Autor

Ana Caroline de Almeida, UFPE

Doutora no programa de pós-graduação em Comunicação na UFPE, com pesquisa centrada no cinema contemporâneo brasileiro. Faz parte da equipe curatorial do Festival Olhar de Cinema/Curitiba e já participou da curadoria do Recifest e da Mostra Sesc de Cinema. Dá oficinas sobre crítica de cinema, curadoria, cinema brasileiro contemporâneo e representação de mulheres no cinema. Programa ainda para o segundo semestre de 2020 participação em um curso sobre espectatorialidade lésbica no cinema ao lado de outras pesquisadoras. Integrou júris de festivais como Tiradentes, Mostra de São Paulo, FestCurtas BH, Janela de Cinema e Animage. Escreve sobre cinema no blog foradequadro.com

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Publicado

2024-07-27

Como Citar

de Almeida, A. C. (2024). Pela produção de um contra-arquivo do imaginário de freiras lésbicas no cinema e na TV. Logos, 31(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/81015

Edição

Seção

Dossiê "Amor da cabeça aos pés": imagens flamejantes, comunicações incorporadas.