Espaço Íntimo
amor, atmosfera e sensorialidade
Resumo
Este artigo pretende aprofundar e apresentar o conceito de espaço íntimo, um espaço de alteridade, onde a utopia romântica estabelece uma relação distinta em determinadas cenas ou sequências fílmicas, nas quais o amor é uma atmosfera, um cenário e uma mise-en-scene que aglutinam formas de sentir na nossa sociedade. A partir da necessidade de pensar o que em comum as tramas de romance acabam por exercer, vamos observar o espaço que surge em cenas de vulnerabilidade e desejo. Nossa abordagem será centrada em dois aspectos: a conceituação da utopia romântica (Ilouz, 1997), espaço (Gaudin, 2015; Zan, 2022) e atmosfera (Gumbrecht, 2014; Gil, 2005), para então percebermos como o espaço íntimo se manifesta enquanto “ilhas de intimidade” - que podem nos ajudar a construir momentos sensíveis em narrativas de amor. Tais conceitos serão aplicados em análises de obras como Guerra Fria (2018), Felizes Juntos (1997), A pior pessoa do mundo (2021) e Carol (2015).
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