Montagens Decoloniais: os atingidos pela mineração na fotografia e no audiovisual

Autores

Palavras-chave:

Montagem, Didi-Huberman, Mineração, decolonialidade, barragem de rejeito

Resumo

Neste ensaio, exploramos como intensas alterações no ambiente são visualizadas na fotografia e no audiovisual contemporâneo, buscando também explorar seus potenciais políticos e problematizá-los eticamente e historicamente. Nos debruçamos aqui nas catástrofes provocadas pela mineração nos últimos 10 anos em Minas Gerais, trabalhando com produções recentes tanto da fotografia quanto do audiovisual. Pautados tanto por Didi-Huberman quanto por Arielle Azoulai, recorremos ao método de montagem para percorrer um limiar no qual estão, lado a lado, os traços de coisas sobreviventes, heterogêneos, anacrônicos, desunidos por lacunas e, por isso mesmo, capazes de nos deixar em estado de alerta às diferenças, aos detalhes para os quais não nos atentávamos antes.

Biografia do Autor

Caio Dayrell Santos, Universidade Federal de Minas Gerais/ University of Essex

Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais - Department of Psychosocial and Psychoanalytic Studies

Angela Cristina Salgueiro Marques, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Associada do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais

Raluca Soreanu, Department of Psychosocial and Psychoanalytic Studies

Professor at Department of Psychosocial and Psychoanalytic Studies of the University of Essex

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Publicado

2023-07-21

Como Citar

Santos, C. D., Marques, A. C. S., & Soreanu, R. (2023). Montagens Decoloniais: os atingidos pela mineração na fotografia e no audiovisual. Logos, 30(1), 111–128. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/73381

Edição

Seção

Dossiê 'Metamorfoses: proposições para conter a desertificação do planeta'