“I am done”: violência sexual, testemunho e reparação em ‘Hysterical Girl’
DOI:
https://doi.org/10.12957/logos.2021.62594Palavras-chave:
temporalidade, arquivo, testemunhoResumo
Realizamos uma leitura do documentário em curta-metragem Hysterical Girl (Kate Novack, 2020) com o objetivo de investigar os modos pelos quais a desarticulação da linearidade temporal e do diacronismo no audiovisual, por meio da linguagem, pode provocar fissuras em narrativas patriarcais, promover certo tipo de denúncia e ao mesmo tempo reparação de violências. Partimos de uma perspectiva feminista do audiovisual e do arquivo, que demanda processos de re-visão em busca de um novo olhar crítico, e nos debruçamos sobre duas estratégias cinemáticas empregadas no filme, a montagem e o off. Concluímos que o jogo da montagem, privilegiando o arquivo, o repertório e os discursos, cria um espaço testemunhal para a verdade de Dora, usurpada por Freud, e a restitui simbolicamente.
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