Traços sobreviventes: uma reflexão sobre o conceito Pathosformel nas charges

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2021.54872

Palavras-chave:

charge, narrativa, Pathosformel.

Resumo

o artigo tem por objetivo discutir como o conceito Pathosformel de Aby Warburg (2015) pode ser trabalhado nas charges, ampliando a noção temporal dessas imagens por meio da sua relação com a cultura visual e memória. Para isso, analisamos três trabalhos do cartunista Carlos Latuff sob a metodologia da Análise Crítica da Narrativa, observando, no plano de expressão, os traços e os gestos que se repetem. Como resultado, percebe-se que as charges, mesmo sendo a representação de um acontecimento ou um fato do cotidiano, possuem um estatuto temporal próprio, muitas vezes contrário à noção de tempo linear e cronológico no qual é sempre analisada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paulo Henrique Soares de Almeida, Universidade de Brasília (UnB)

Paulo Henrique Soares de Almeida é doutorando e mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Leitura e Produção de Texto pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Pertence aos grupos de pesquisa Jornalismo e Construção Narrativa da História do Presente e Cultura, Mídia e Política, da UnB. [Pauloalmmeida@gmail.com]. 

Downloads

Publicado

2022-03-22

Como Citar

SOARES DE ALMEIDA, Paulo Henrique. Traços sobreviventes: uma reflexão sobre o conceito Pathosformel nas charges. Logos, Rio de Janeiro, v. 28, n. 1, p. 10–27, 2022. DOI: 10.12957/logos.2021.54872. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/54872. Acesso em: 9 maio. 2025.

Edição

v. 28 n. 1 (2021): LOGOS 56

Seção

Fluxo Continuo

Licença

1. Os textos serão revisados e poderão sofrer pequenas correções ou cortes em função das necessidades editoriais, respeitado o conteúdo.

2. Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores.

3. É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.
4. A Revista Logos se reserva o direito de não permitir alterações no documento original submetido pelo Autor, uma vez avaliado ou em fase de avaliação ou de edição.
5. A Revista Logos não se responsabiliza por eventual indicação errada ou fraudulenta de autoria e co-autoria.