Perplexidade e fascínio na manipulação do corpo pela ciência
Palavras-chave:
Comunicação, Corpo, Ciência.Resumo
À luz dos dezoito ensaios que compõem O homem máquina, ingressamos em um campo aberto – a tecnociência– que multiplica as indagações acerca da relação entre natureza e cultura, tornando-as reflexão obrigatória tanto no domínio da filosofia e das ciências humanas e sociais, como nas discussões do mundo técnico e científico. Quando a nova condição do corpo pertence ao domínio da liberdade, esse lugar passível de ser transformado de acordo com nossas vontades e ações, são os deslocamentos operados pela técnica que precipitam um novo modo de questionamento do ser do homem. Trata-se de pensar o homem segundo e a partir da própria transformação que a tecnologia engendra, e não o contrário. Atestar que “a ciência manipula o corpo” é considerá-la como agente que transforma e complexifica tanto o mundo quanto a relação que os indivíduos podem ter com ele. A sensação de indeterminação que é cara a essa complexificação responde ao fato de que os próprios parâmetros da ética vêm sendo (re)constituídos. Eis que sobrevém o encanto ou o espanto de que “viveremos tempos interessantes”.Downloads
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Como Citar
PIZZI, Fernanda. Perplexidade e fascínio na manipulação do corpo pela ciência. Logos, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 175–181, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/14713. Acesso em: 26 maio. 2025.
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