Globalização, comunicação e democracia: dos conglomerados ao ativismo de mídia

Autores

  • Daniel Martins de Lima Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Comunicação internacional

Resumo

No século XXI, a produção e o consumo de informação acompanharam o ritmo da globalização e hoje, sem muito esforço, podemos saber do que aconteceu a poucos minutos em qualquer parte do planeta. Percebemos, no entanto, que a produção dessa informação, bem como sua circulação, não acontece de forma livre e democrática. Há várias forças em jogo que fazem da comunicação uma ferramenta de manipulação social.Da mesma forma, existem grupos da sociedade que têm consciência desse processo e não gostam dessa condição de mera vítima da Indústria Cultural, e optam por fazer sua própria mídia, dando voz àqueles que estão excluídos dos meios de comunicação corporativos. Um caso exemplar nesse sentido é o Centro de Mídia Independente (CMI), uma rede de voluntários que produzem informação sobre temas não abordados na grande mídia, que possui abrangência global.Esse trabalho pretende analisar dentro do processo de globalização a formação do Centro de Mídia Independente, encarando-o como uma resposta direta ao controle da informação por parte dos conglomerados de mídia e das agências internacionais de notícia possibilitada pelas Novas Tecnologias Informacionais de Comunicação.

Biografia do Autor

Daniel Martins de Lima Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Jornalista, mestrando do Curso de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Como Citar

Martins de Lima Silva, D. (2014). Globalização, comunicação e democracia: dos conglomerados ao ativismo de mídia. Logos, 15(1 (2008), 124–131. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/12500