A muzak e as indústrias culturais: os hábitos da escuta e da experiência contemporânea com a criatividade musical

Autores

  • Rodrigo Fonseca Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2011.1213

Palavras-chave:

indústria cultural, experiência musical, muzak, epistemologia.

Resumo

A partir de um esforço de definição conceitual do termo Muzak, utilizado para designar um produto da indústria fonográfica que institui hábitos cotidianos de experiência musical, este trabalho tenta aventar as modalidades históricas da escuta e as suas possibilidades criativas nos contextos contemporâneos. A muzak será um pretexto para motivar uma discussão de caráter epistemológico nos estudos da comunicação, que merecem um investimento de retorno a questionamentos de princípios conceituais e de aportes teóricos. Em vez de somente recensear gêneros, cenas e sistemas de produção da máquina da cultura musical, este texto apresenta uma breve revisão crítica sobre o pensamento da semiótica e da filosofia da arte, a fim de conceber a muzak sob o ângulo da escuta, tratando de ultrapassá-la como mera recepção musical e de pensá-la como uma atividade criativa.

Biografia do Autor

Rodrigo Fonseca Rodrigues

Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC-SP - 2007), mestre em Comunicação Social (UFMG, 2002), graduado em História (UFMG, 1999). Leciona as seguintes disciplinas: Comunicação, arte e estética, Metodologia científica, Teorias da comunicação.

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Publicado

2011-11-18

Como Citar

Rodrigues, R. F. (2011). A muzak e as indústrias culturais: os hábitos da escuta e da experiência contemporânea com a criatividade musical. Logos, 18(1). https://doi.org/10.12957/logos.2011.1213