Liberdade ou servidão? A psicopolítica do neoliberalismo
DOI:
https://doi.org/10.12957/intratextos.2024.81334Resumo
Nesta resenha, apresento os argumentos desenvolvidos pelo filósofo germano coreano Byung-Chul Han, em seu livro “Psicopolítica: o neoliberalismo e as novas técnicas de poder”. O argumento central do autor é que, no neoliberalismo, o que efetivamente temos, é uma crise da liberdade. O filósofo destaca que a característica elementar das sociedades contemporâneas é a promoção da violência neuronal. A base do século XXI seria, portanto, o princípio neural. Isso porque o novo paradigma da subjetividade para elevação da produtividade é o do desempenho que está concatenado à noção de ser livre. Nessa lógica, teríamos tecnologias para o desenvolvimento de um capital mental visando à maior produção e maximização individual, na qual o cérebro saudável é pensado como redução de custos. Quer dizer, haveria amplo interesse e investimento, de nossa parte, para promover o bem-estar mental, em que seríamos compensados pela redução de dias de trabalhos perdidos por depressão e/ou estresse, por exemplo.
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